Se não serviu para reeleger Eunício Oliveira (MDB), blocão formado entre a base de Camilo Santana (PT) e antigas siglas da oposição ao menos ajudou a “frear” renovação da Assembleia e facilitar a reeleição de deputados estaduais cearenses. Ao todo, 29 parlamentares tiveram mandatos renovados – quase duas a cada três vagas -, com eleição de apenas 17 deputados “novos”. Fechada em apenas 37%, a taxa de renovação foi a mais baixa das últimas décadas no Estado. Em 2014, por exemplo, o índice de novos deputados ficou em mais de 50%. A baixa renovação salta ainda mais aos olhos quando destacado que seis deputados estaduais não disputaram reeleição, com outros quatro tentando vaga de Câmara Federal – o que já significava uma renovação mínima de 21,7%. Além disso, diversos dos “novatos” são antigos conhecidos do eleitorado cearense. Entre eles, por exemplo, estão os vereadores de Fortaleza Salmito Filho (PDT) e Soldado Noélio (Pros), o deputado federal Vitor Valim (MDB) e os