Os
funcionários dos Correios entraram em greve geral por tempo indeterminado. A
greve foi decretada na noite desta terça-feira (10) em assembleias realizadas
em diferentes estados do país. A informação é do Portal G1.
A categoria
quer impedir a redução dos salários e de benefícios, e é contra a privatização
da estatal, que foi incluída no mês passado no programa de privatizações do
governo Bolsonaro.
O reajuste
salarial de 0,8% é um dos principais pontos reclamados pela categoria. No
entanto, os trabalhadores querem também a reconsideração quanto a retirada de
pais e mães do plano de saúde, melhores condições de trabalho e outros
benefícios.
“A decisão foi
uma exigência para defender os direitos conquistados em anos de lutas, os
salários, os empregos, a estatal pública e o sustento da família”, afirmou em
nota a Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras
dos Correios (Findect).
Em nota em sua
página na internet, a federação informou que a greve foi decretada em São Paulo,
Rio de Janeiro, Tocantins, Maranhão e na maioria dos estados do país.
Em nota, a
direção dos Correios informou ter participado de 10 encontros com os
representantes dos trabalhadores para apresentar propostas dentro das condições
possíveis, “considerando o prejuízo acumulado na ordem de R$ 3 bilhões”.
“O principal
compromisso da direção dos Correios é conferir à sociedade uma empresa
sustentável. Por isso, a estatal conta com os empregados no trabalho de
recuperação financeira da empresa e no atendimento à população”, informou a
estatal.
NO CEARÁ, a
categoria deverá avaliar a situação, mas há expectativa de adesão.
Eliomar de Lima