“A equipe
econômica está ultimando uma proposta integrada com as existentes na Câmara
[dos Deputados] e no Senado [Federal]”. A informação é do porta-voz da
Presidência da República, general Otávio Rêgo Barros, durante briefing para a
imprensa no fim da tarde de terça-feira (06), no Palácio do Planalto.
De acordo com
Rêgo Barros, a reforma tributária, junto com a desburocratização da liberdade
econômica, é o “próximo passo da aceleração econômica”, após a aprovação da
reforma da Previdência Social, que poderá ser votada ainda nesta semana em
segundo turno no plenário da Câmara.
“O presidente
[Jair] Bolsonaro e o ministro [da Economia] Paulo Guedes aguardam a votação na
Câmara com grande expectativa e esperam que a proposta seja enviada o quanto
antes para o Senado”, disse o porta-voz.
Percepção
A percepção do
Ministério da Economia é que, “em função da votação expressiva no primeiro
turno (…), o país entendeu a necessidade de fazer uma reforma expressiva,
mudanças necessárias para que a economia entre de vez em um ciclo de
investimento econômico sustentável para as futuras gerações de brasileiros”,
acrescentou Rêgo Barros.
Agronegócio e
guerra comercial
O porta-voz da
Presidência mencionou a insatisfação da ministra da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, Tereza Cristina, quanto às críticas da imprensa à atividade
agropecuária. Citando pronunciamento da ministra, o porta-voz salientou:
“Precisamos estar falando todos na mesma direção. É inadmissível que o
agronegócio brasileiro tenha tido nessa última semana um bombardeio pela mídia
nacional, colocando o alimento produzido no Brasil como inseguro, o que não é
verdade. Quero dizer a vocês que eu tenho convicção de que nós estamos fazendo
o melhor para o nosso país.”
Desafios
Tereza
Cristina participou na segunda-feira (5),em São Paulo, do Congresso Brasileiro
do Agronegócio. Durante o evento, a ministra ressaltou que “a agricultura
deverá responder a novos desafios. Estima-se que em 2050 sete em cada dez
pessoas viverão nas cidades tornando mais rarefeita a população rural.
Portanto, máquinas e equipamentos serão imprescindíveis para garantia da
segurança alimentar no futuro”, disse.
E ainda
Na ocasião,
Tereza Cristina também tratou da guerra tarifária e comercial entre os Estados
Unidos e a China. Em sua opinião, “o Brasil não tem que entrar nessa briga. O
Brasil tem produtos para serem vendidos para os dois mercados, é uma briga
entre eles. Eles que se resolvam. O Brasil vai ver o melhor caminho para
continuar a abertura de mercado em todos os países que quiserem comprar do
Brasil, e nós também temos que ir lá vender o nosso peixe.”
Com
informações da EBC