Ceará e
Fortaleza se enfrentam pela terceira vez em 2019 neste domingo, 14, pela
partida de ida das finais do Campeonato Cearense, e um fator entra em campo: o
calendário. Até a bola rolar, o Alvinegro vai ter jogado 23 vezes na temporada,
cinco a mais que o Tricolor.
Os dois
tiveram nove jogos de Cearense e outros nove de Nordestão, totalizando 18, ou
seja, o número de jogos do Fortaleza. Os cinco jogos de diferença do Ceará
estão na Copa do Brasil (quatro) e Taça dos Campeões Cearenses, na derrota para
o Ferroviário.
O calendário
tem sido alvo de muitas críticas do treinador do Ceará, Lisca. E com certa
razão. O Alvinegro de Porangabuçu não teve uma semana completa de preparação
para um jogo desde fim de janeiro e início de fevereiro (entre embates contra
CRB-AL e Floresta). Basicamente, o Vovô está há dois meses jogando todo fim e
meio de semana.
Por entrar só
nas oitavas de final da Copa do Brasil, o Fortaleza não precisou se preocupar
com a competição até o momento. Isso, portanto, ajudou a aumentar os dias de
preparação para jogos do Tricolor do Pici.
Segundo
preparadores, o tempo ideal para se aprontar a uma partida de futebol é de uma
semana, ou seis dias de treinos e um de recuperação. Na atual temporada, o
Fortaleza teve esse período de preparação seis vezes, enquanto o Ceará teve
apenas duas.
Os rivais
fazem o terceiro Clássico-Rei do ano neste domingo, 14, na Arena Castelão,
quando se enfrentarem pelo primeiro jogo das finais do Campeonato Cearense. O
segundo está marcado para o dia 21, dando ao Ceará a terceira vez no ano a
chance de se preparar para um jogo a semana inteira. Ao Fortaleza, será a
sétima.
O Povo Online
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