A deputada
federal Tereza Cristina (DEM-MS), 64 anos, será a primeira mulher ministra do
governo Jair Bolsonaro.
O próprio
presidente eleito confirmou em sua rede social a indicação da deputada para o
Ministério da Agricultura. A confirmação já havia sido feita também pelo
deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS).
Segundo ele, a
pasta não será fundida com o Ministério do Meio Ambiente, cujo titular será
escolhido pelo presidente eleito e “homologado” pela bancada ruralista. De
acordo com Moreira, o ministro do Meio Ambiente terá “um perfil diferenciado”.
Indicação
Durante
encontro com Jair Bolsonaro, a bancada ruralista indicou Tereza Cristina para
ser a ministra da Agricultura. A indicação foi feita por um grupo de 20
integrantes da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), em reunião no Centro
Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, onde funciona o gabinete de
transição de governo. A bancada ruralista no Congresso Nacional reúne
aproximadamente 260 parlamentares.
Perfil
Engenheira
agrônoma e empresária, Tereza Cristina é presidente da FPA e tem uma longa
trajetória no setor. Ela foi secretária de Desenvolvimento Agrário da Produção,
da Indústria, do Comércio e do Turismo de Mato Grosso do Sul durante o governo
de André Puccinelli (MDB). Neste ano, Tereza Cristina foi uma das lideranças
que defenderam a aprovação do Projeto de Lei 6.299, que flexibiliza as regras
para fiscalização e aplicação de agrotóxicos no país.
Articulações
Durante a
campanha e depois de eleito, Bolsonaro fez várias defesas do agronegócio e dos
investimentos no campo. Ele chegou a anunciar a fusão dos ministérios da
Agricultura e do Meio Ambiente, mas depois afirmou que a questão ainda não está
definida. Na terça(6) o presidente eleito disse que as negociações para a
escolha do nome para o Ministério da Agricultura era uma dos mais avançadas e
que poderia ser divulgada ainda nesta semana.
Confirmados
Jair Bolsonaro
já confirmou os nomes de Paulo Guedes, para Economia; Sergio Moro, para
Justiça; Onyx Lorenzoni, para Casa Civil; Marcos Pontes, para Ciência e
Tecnologia; e o general Augusto Heleno, para o Gabinete de Segurança
Institucional.
Com
informações da Agência Brasil
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