Cuba decidiu sair do programa social Mais Médicos. O anuncio
foi feito nesta quarta-feira pelo país, que enviava profissionais para atuar no
Brasil desde 2013, quando o governo da então presidente Dilma Rousseff criou o
programa para atender regiões carentes sem cobertura médica. A informação é do
Portal G1.
O Ministério da Saúde de Cuba atribui a decisão a
“declarações ameaçadoras e depreciativas” do presidente eleito Jair Bolsonaro.
Em nota, o governo cubano não diz a data em que seus médicos deixarão de
trabalhar no programa.
“O Ministério da Saúde Pública de Cuba tomou a decisão de
não continuar participando do Programa Mais Médicos e assim comunicou a
diretora da Organização Pan-Americana de Saúde e aos líderes políticos
brasileiros que fundaram e defenderam a iniciativa”, diz a nota do governo.
Em agosto, ainda em campanha, Bolsonaro declarou que ele
“expulsaria” os médicos cubanos do Brasil com base no exame de revalidação de
diploma de médicos formados no exterior, o Revalida. A promessa também estava
em seu plano de governo.
Eliomar de Lima
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