O Fortaleza
vive momento de oscilação na Série B do Brasileiro. São três jogos sem
vitórias, com um empate e duas derrotas. A mais recente por 2 a 0 para o
Criciúma, no último sábado, em Santa Catarina, em partida que escancarou o
maior problema que a equipe de Rogério Ceni apresentou nos últimos jogos: o
sistema defensivo.
Nas últimas
oito partidas, o Fortaleza levou gol em todas. Ao todo, foram 14 tentos
sofridos (média de 1,75 por jogo), número maior que a quantidade de gols que o
time havia sofrido em todas as 18 partidas anteriores, que é de 12. Ao todo, a
defesa leonina foi vazada 26 vezes na Segundona.
Ao mesmo tempo
que o sistema defensivo tricolor perde solidez, a equipe vai demonstrando
extrema dificuldade para obter resultados positivos na competição. Nos cinco
jogos mais recentes, o Fortaleza perdeu três, empatou outro e venceu apenas um.
Nesse período, o time sofreu 10 gols, ou seja, com média de dois gols tomados
por partida. O ataque, por sua vez, foi pouco produtivo: marcou apenas seis
vezes.
Depois de
muitas rodadas ocupando a liderança de forma tranquila, o Leão do Pici já vê a
primeira colocação ameaçada pelo CSA, que está apenas um ponto atrás e pode
tomar a ponta da tabela na próxima rodada, caso vença o Vila Nova, no estádio
Rei Pelé, em Maceió, e o Fortaleza não vença o Sampaio Corrêa, na sexta-feira
que vem, as 21h30min, no estádio Castelão, em São Luís.
Para essa
partida, o técnico Rogério Ceni já tem dois desfalques confirmados: os volantes
Igor Henrique e Pablo, que acabaram expulsos contra o Criciúma e terão de
cumprir suspensão automática. Por outro lado, o treinador espera contar com
alguns jogadores que se recuperam de lesões no Departamento Médico. São eles:
os volantes Anderson Uchôa, Nenê Bonilha e Jean Patrick, além do meia Marlon e
o atacante Wilson.
O Povo Online
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