A tentativa do
hexa foi adiada para 2022 após a derrota do Brasil nas quartas de final da Copa
da Rússia para a Bélgica, por 2 a 1. A avaliação da cúpula da Confederação
Brasileira de Futebol (CBF), entretanto, é de que o time caiu de pé. Os
dirigentes consideram que o trabalho foi bom e justamente em função de tal
cenário o técnico Tite se despediu da competição sob expectativa de
permanência, sem avaliação de “terra arrasada’. E o objetivo não é de hoje.
Formalmente a CBF fez um convite ao treinador gaúcho antes mesmo da seleção
viajar para a Rússia. Eleito para comandar a CBF em 2019, Rogério Caboclo
chegou a se reunir com Tite para dizer que, independente dos resultados da Copa
2018, seu contrato seria renovado.
Na coletiva
pós-eliminação, o técnico afirmou ser inapropriado falar sobre o futuro. “Não
falo absolutamente nada a respeito. É um momento de emoção”, avisou. No comando
do Brasil desde agosto de 2016, o treinador assumiu quando o time vivia grave
crise técnica e tática na disputa das Eliminatórias. Com ele, foram 26 jogos,
20 vitórias, quatro empates e apenas duas derrotas, incluindo a única em jogos
oficiais justamente contra a Bélgica.
Antes de
voltar ao Brasil, Edu Gaspar, o coordenador de seleções da CBF, também foi
questionado sobre a continuidade da comissão na seleção brasileira. Sua
resposta foi evasiva, mas garantiu que uma decisão será tomada na próxima
semana. “O passo que temos que dar agora é de estarmos juntos, um ajudar o
outro, para que possamos tomar as melhores decisões possíveis”. Tudo caminha
para uma questão de formalidade, bastando que ambos aceitem começar um novo
ciclo visando a Copa do Catar, que será disputada em dezembro de 2022.
(O POVO –
Repórter Daniel Herculano/Foto – Fifa)
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