Dois delegados
da Polícia Federal do Rio de Janeiro foram assassinados na cidade de
Florianópolis, em Santa Catarina, na madrugada desta quarta-feira (31). Entre
as vítimas estava Adriano Antônio Soares, que era responsável pelo inquérito
que investiga a morte do ministro Teori Zavascki, em janeiro deste ano.
Delegado-chefe
da Polícia Federal em Angra dos Reis, Adriano Soares estava na companhia de
Elias Escobar, que era chefe da PF em Niterói, também no Rio de Janeiro, em
casa noturna quando houve um desentendimento entre ambos e o empresário Nilton
César Souza Júnior. Houve troca de tiros no local após um desentendimento
banal, aponta a linha inicial de investigação.
“Estamos
ouvindo testemunhas para entender as circunstâncias. Houve um desentendimento
entre os três, um empresário da cidade foi hospitalizado. Eles não se
conheciam. Estavam em uma casa de encontro e a discussão descambou para
confronto” explicou o delegado Ênio de Oliveira Matos, titular da Delegacia de
Homicídios de Florianópolis, ao jornal Extra.
A PF divulgou
nota sobre o caso:
''A Polícia
Federal lamenta a morte de dois delegados, ocorrida na madrugada de hoje
(31/05) em Florianópolis/SC. Os dois atuavam em Angra dos Reis e Niterói,
respectivamente, e estavam na cidade participando de uma capacitação interna. O
falecimento dos policiais decorreu de uma troca de tiros em um estabelecimento
na capital catarinense.
Neste momento
de imensa tristeza, a Polícia Federal expressa suas condolências e
solidariedade aos familiares e amigos enlutados.
Sobre informações
que relacionam um dos policiais mortos à investigação do acidente aéreo que
vitimou o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, a PF
esclarece que o inquérito que apura o caso encontra-se em Brasília/DF,
presidido por outro delegado, e apenas foi registrado em Angra dos Reis, local
do fato".
Diário do Nordeste
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