Sobral- Centenas de manifestantes se
concentraram na manhã desta sexta-feira, 29, na Praça de Cuba, no coração do
comércio de Sobral, para protestar. Com faixas, cartazes e palavras de ordem,
representações de diversos grupos, entidade de classe, sindicatos, movimentos
sociais e categorias de servidores saíram em caminhada pelas ruas do Centro da
Cidade em protesto contras as reformas trabalhistas e da previdência e em
defesa da aposentadora dos trabalhadores.
Concentração
O protesto
saiu da praça acompanhado por cerca de 30 policiais militares, que reforçaram a
segurança durante o percurso, que se estendeu pela Rua Diego Gomes, em frente
ao Mercado Municipal, retornando à Praça de Cuba e seguindo por algumas ruas e
avenidas mais ao Centro da Cidade. Ao longo do percurso, a movimentação do
tráfego fluiu normalmente à medida que a multidão avançava, num protesto
pacífico.
De acordo com
a Prefeitura, o dia foi de trabalho normal, deixando a critério de cada
servidor aderir ou não à greve. “Mas nenhum dos que resolveu ir às ruas para
protestar será punido com falta, segundo” a assessoria. Representantes de
algumas escolas do Estado e município, assim como a Universidade Estadual Vale
do Acaraú (UVA) estiveram na manifestação. Estudantes também marcaram presença
durante a caminhada. Todo o comércio manteve suas portas abertas, assim como os
bancos mantiveram seu funcionamento normal.
Segundo Gilvan
Azevedo, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais, “esse é o
momento do povo dizer não a esse pacote de reformas que fere mortalmente nossa
Constituição. Estão aqui diversas representações, não apenas na esfera
municipal, mas estadual e federal em busca de nossos direitos”, disse.
Reformas
Dentro do
pacote de reformas estão as mudanças relacionadas ao trabalhador de carteira
assinada que passaria de 35 anos, para os homens e 30 para as mulheres, em
tempo de contribuição para o INSS, para 40 anos de idade para homens e
mulheres. Em relação aos trabalhadores rurais, homens e mulheres, que no
momento não contribuem com o seguro; com a reforma eles teriam que passar a
contribuir em 20 anos, cada.
Além do
policiamento militar, 12 agentes da Guarda Municipal cuidaram da organização do
trânsito. Segundo a organização do movimento, cerca de 2 mil pessoas participaram
da caminhada. A Polícia não deu estimativa do número de manifestantes.
Blog Zona Norte
Diário do Nordeste
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