A Segunda Turma do
Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou ontem (7) recurso de um dos investigados
na Operação Lava Jato, durante a primeira sessão após a morte do ministro Teori
Zavascki. A reunião do colegiado também marcou a estreia de Edson Fachin, cujo
voto manteve decisão anterior de Zavascki e foi seguido por unanimidade pelos
quatro integrantes do colegiado.
Durante os debates,
o ministro Gilmar Mendes disse que o colegiado deverá discutir a validade das
prisões de investigados na operação. "Temos encontro marcado com as
alongadas prisões que se determinam em Curitiba. Temos que nos posicionar sobre
esse tema, que conflita com a jurisprudência que desenvolvemos ao logo destes
anos."
A Turma rejeitou
recurso protocolado pela defesa do ex-tesoureiro do PP João Claudio Genu,
condenado a mais de oito anos de prisão pelo juiz federal Sérgio Moro em um dos
processos da Lava Jato. Genu está preso preventivamente desde maio do ano
passado em um presídio em Curitiba. Os advogados alegaram no Supremo que Moro
não tinha competência para analisar o caso de Genu.
De acordo com as
investigações da Lava Jato, Genu – ex-assessor do ex-deputado federal José
Janene, falecido em 2010 – era um dos beneficiários e articuladores do esquema
de desvio de recursos da Petrobras, recebendo um percentual fixo da propina
destinada ao PP.
Agência Brasil
Via Ceará News 7
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