Alguns
políticos petistas, no entanto, admitem que o afastamento de siglas que
defenderam o impeachment deDilma nem sempre será possível. “Creio que haverá
uma fase de transição em que o partido deve ter um eixo prioritário para as
alianças, mas deve, no caso a caso, a partir da direção de cada estado, tomar
uma decisão para algumas exceções”, disse o governador do Piauí, Wellington
Dias, ao chegar para a reunião do diretório nacional.
O presidente
do PT Ceará, Francisco de Assis Diniz, está presente na reunião, juntamento com
o deputado federal José Guimarães, e deve se reunir com lideranças cearenses
para debater as Eleições 2016.
Oposição
No Congresso,
a ordem é que o PT faça oposição dura a qualquer proposta enviada por Temer.
Participam da reunião, iniciada às 11h, diversos parlamentares petistas, entre
eles, o líder do governo afastado na Câmara, José Guimarães (PT-CE), mas nenhum
deles quis conversar com jornalistas.
O ministro
afastado da Secretaria de Comunicação da Presidência, Edinho Silva, assegurou
que o PT terá papel ativo na discussão de políticas públicas. "Ao longo
dos últimos 13 anos, o PT teve a capacidade de mudar a cultura das políticas
públicas. Agora, vai atuar defendendo o mandato da presidenta Dilma e debatendo
cada proposta enviada [ao Congresso Nacional]."
O presidente
do PT, Ruy Falcão, anunciará, após reunião, que o partido não reconhece o
governo do presidente interino Michel Temer. Segundo participantes do encontro
que pediram para não ser identificados, o partido não vai sair em defesa de
novas eleições gerais, para não desviar o foco da defesa no Senado do mandato
de Dilma.
Ceará News 7