A Luarenas,
empresa que administra a Arena Castelão, informou ontem, através de nota, o
número de cadeiras danificadas, por ocasião do jogo Fortaleza 0x0 Brasil de
Pelotas, no sábado passado, após a eliminação do time leonino da Série C.
Segundo a
gestora, um total de 965 cadeiras das arquibancadas superiores e inferiores
foram danificadas. A administradora da Arena Castelão informou ainda que 2
grades disciplinadoras, 1 TV, 3 kits de lixeiras recicláveis, 2 vidros (um na
arquibancada e outro na bilheteria) também foram danificadas.
O relatório
foi enviado tanto para a Secretaria de Esportes do Estado, como também para o
Fortaleza, com a notificação de que a responsabilidade pelos danos caberá ao
clube mandante.
Medidas
O presidente
do Fortaleza, Jorge Mota, informou que o clube está tomando providências, no
sentido de não assumir sozinho o prejuízo causado ao estádio.
O diretor
jurídico do Tricolor, Daniel de Paula Pessoa, deu entrada em uma notícia-crime
no 16º Distrito Policial, no qual o titular é o delegado Wilder Brito.
A
notícia-crime visa a tentar identificar quais vândalos provocaram a quebradeira
no patrimônio público. "O doutor Wilder Brito está empenhado em resolver
isso, como está também trabalhando em cima dos incidentes ocorridos na final do
Campeonato Cearense. Solicitamos que as fitas de vídeo com as imagens do
estádio fossem utilizadas. Acho que chegou a hora de identificar e punir os
verdadeiros responsáveis. Nesse caso, do jogo contra o Brasil de Pelotas, foram
feitas várias prisões, mas todas eram de menores, os quais foram liberados, mas
as imagens vão identificar outros que são maiores de idade e
responsabilizá-los", disse Jorge Mota.
A intenção é,
ao identificar os destruidores do estádio, responsabilizá-los e com isso,
livrar o clube de mais uma punição sobre incidentes no Castelão. Vale lembrar
que o árbitro da partida relatou na súmula os problemas causados pelos
torcedores.
Diário do Nordeste
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