O ônibus que
levava senadores brasileiros da oposição para visitar políticos venezuelanos
presos foi atacado a pedradas em Caracas por simpatizantes do governo Nícolas
Maduro e impedido de seguir até o presídio onde se encontram parlamentares.
Cerca de 50
manifestantes aproveitaram o trânsito engarrafado para cercar o ônibus no qual
estavam os senadores com os gritos de guerra “Chávez não morreu, se
multiplicou” e “Fora, fora”, aos senadores.
Segundo o
senador Ronaldo Caiado, o grupo não
conseguimos sair do aeroporto. “Sitiaram o nosso ônibus, bateram, tentaram
quebrá-lo. Estou tentando contato com o presidente Renan”, declarou no Twitter.
Depois da
confusão com manifestantes, o comboio que leva os senadores foi retido por
integrantes da polícia nacional venezuelana. A alegação era de que estava
havendo a transferência de um preso, no mesmo horário. O senador Aécio Neves
ligou para embaixada brasileira manifestando estranhamento com a atuação da
polícia e pedindo que os diplomatas registrassem uma reclamação formal junto ao
governo da Venezuela.
No
desembarque, eles foram recebidos por Lilian Tintori, mulher de Leopoldo López;
Mitzy Capriles, casada com Antonio Ledezma; Patricia de Ceballos, esposa de
Daniel Ceballos; e pela ex-deputada cassada María Corina Machado.
Ao chegar, os
brasileiros ficaram retidos no avião por 20 minutos. Os seguranças pediram para
que todos entrassem nos carros e seguissem diretamente ao presídio onde estão
os políticos presos. Com isso, evitariam um encontro com as mulheres no
aeroporto. Segundo o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), foi preciso ludibriar
os batedores do comboio para retornar ao local onde estavam Tintori, Mitzy,
Patricia e Maria Corina e também a imprensa.
Ceará Agora
____________________________________________________________