Na Zona Sul do Recife uma eleitora foi impedida de
ir à urna. A jornalista Sandra Maria Branco chegou à escola onde vota em Boa
Viagem e foi informada pelos mesários que seu voto já havia sido computado.
"Entrei na minha seção, entreguei o título e minha carteira de identidade
e fiquei esperando minha vez. Foi aí que a mesária me disse que eu já tinha
votado. Perguntei se tinha alguém com o nome parecido, mas não. Ninguém soube
me explicar o que tinha acontecido e fui embora sem votar e sem comprovante
algum", explicou.
Ao chegar em casa, a jornalista entrou em contato
com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) para saber como poderia resolver a
situação, mas foi informada de que deveria ligar para a ouvidoria nesta
segunda-feira e registrar uma queixa. "Não quero formalizar a situação.
Quer exercer o meu direito e votar, mas não deixam porque disseram que eu não
vou poder fazer isso", disse Sandra.
De acordo com o desembargador Paulo Roberto de Oliveira Lima, membro da comissão totalizadora, é impossível que isso tenha acontecido. "Ouvimos os rumores, mas não recebemos uma denúncia formal. Não recebemos comunicação das pessoas na zola eleitoral. Ela disse que aconteceu, mas ter acontecido, mesmo, é outra história".
De acordo com o desembargador Paulo Roberto de Oliveira Lima, membro da comissão totalizadora, é impossível que isso tenha acontecido. "Ouvimos os rumores, mas não recebemos uma denúncia formal. Não recebemos comunicação das pessoas na zola eleitoral. Ela disse que aconteceu, mas ter acontecido, mesmo, é outra história".
Sandra acionou o advogado e voltou à escola onde vota para tentar
resolver o problema, mas não conseguiu. Os dois foram ao cartório eleitoral
localizado no Forte das Cinco Pontas e a saíram sem soluções. Em casa, sem
poder votar, a jornalista vai acompanhar as eleições sem ter dado sua
contribuição, esperando apenas que a queixa seja registrada.