O Ceará já
solicitou à Luarenas, gestora da Arena Castelão, imagens do circuito interno do
estádio para identificar os torcedores que agrediram a repórter da Vozão TV,
Mari Rios. De acordo com o diretor jurídico do Vovô, Jamilson Veras, foi feito
um pedido para que as imagens do estádio fossem reservadas e, posteriormente,
utilizadas para o reconhecimento dos agressores. O caso aconteceu após o fim da
partida entre Ceará x Flamengo, terminada com vitória do time carioca por 3 a
0, nesse domingo, 29.
"Foi
feito um pedido informal, pois precisamos saber o local exato da agressão, para
entrarmos com um ofício pedindo as imagens do ambiente", disse Jamilson em
entrevista ao O POVO. O Setor Premium, área que Mari foi agredida verbal e
moralmente, tendo seu braço puxado quando tentou sair da área, é dividido em
quatro partes: área dos banheiros, conveniência, corredor de transição e
arquibancada com capacidade para 4.200 pessoas.
De acordo com
o diretor, a repórter não prestou Boletim de Ocorrência (B.O) ainda no estádio
porque ficou abalada com o caso. Ele ressalta que conversará pessoalmente com
ela e lhe dará respaldo jurídico para dar continuidade à denúncia. "O
primeiro passo é saber como foi, onde foi e o horário. Depois iremos fazer um
Boletim de Ocorrência e um pedido de abertura de inquérito policial. Vamos usar
de todos os meios que possam nos ajudar a identificar os agressores",
garantiu o dirigente.
"Nunca
deixei esse tipo de caso passar em branco, enquanto presidente do Tribunal (de
Justiça Desportiva), e não será no Ceará que irei fazer isso. Vou deixar claro
pra Mari que ela só estará relatando um fato e quem fará tudo sou
eu".
Em conversa
com O POVO na manhã desta segunda-feira, 30, Mari Rios agradeceu a preocupação,
mas não quis falar sobre o episódio. Nesta segunda, 30, a jornalista perdeu um
parente próximo.
O Povo Online
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