Um dia depois
de ter dito que o Palácio do Planalto não vai ditar a pauta do Congresso, o
presidente do Senado, Eunício Oliveira, disse nesta quarta (21) que a relação
dele com o Executivo e com o Judiciário é harmônica: “A minha relação com os
dois outros Poderes da República é de harmonia. Eu defendo a harmonia entre os
Poderes. Mas sou muito firme na defesa do Poder que eu presido. Então ninguém
vai pensar que isso aqui é puxadinho de qualquer outro. Assim como jamais eu
teria o atrevimento de achar que eu posso interferir nos outros Poderes. Essa é
a posição”, ressaltou.
Eunício
acrescentou que não conversou com o presidente Michel Temer e nem com o
ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, após a repercussão das
declarações de terça-feira (20) dele e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia,
com críticas ao anúncio do governo de que enviaria ao Congresso 15 propostas
que deveriam ganhar prioridade na pauta para compensar a desistência de votar a
reforma da previdência ainda este ano.
Pauta
Sobre as
votações na Casa, ele reafirmou a pauta anunciada no início do ano legislativo,
que priorizará matérias ligadas à microeconomia e segurança pública. Nesse
sentido, destacou que uma das matérias do pacote de segurança que serão
priorizados pela Casa é o projeto de lei complementar (PLC) de autoria da
senadora Ana Amélia (PP-RS), que proíbe o contingenciamento de recursos do
fundo penitenciário. O texto vai substituir uma proposta de emenda
constitucional com o mesmo objetivo que estava tramitando e que não pode ser
votada durante a vigência do decreto de intervenção no Rio.
Política com K
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