Ariosto Holanda atualmente é o 1º suplente de Deputado Federal e segundo matéria do G1 o Deputado André Figueiredo vai assumir o Ministério das Comunicações. Com isso Ariosto irá assumir vaga na Câmara Federal.
Confira abaixo a matéria do G1:
Ministro André Figueiredo liderou
PDT contra medidas do ajuste fiscal
Novo ministro orientou votos
contra mudança no seguro-desemprego. Deputado do PDT declarou
'independência' da bancada e integrou 'blocão'.
Escolhido pela
presidente Dilma Rousseff para comandar o Ministério das Comunicações, o líder
do PDT na Câmara, deputado André Figueiredo (CE), orientou a bancada do partido
a votar contra as primeiras medidas de ajuste fiscal do governo, como as que
restringiram o acesso ao seguro-desemprego e à pensão por morte.
Com postura
crítica à política econômica do governo, Figueiredo chegou a dizer que o
ministro da Fazenda, Joaquim Levy, compromete projetos sociais do governo e que
não garante “segurança” ao mercado.
“Cada vez mais
ficamos reféns do ministro Joaquim Levy e do sistema neoliberal. Esse
rebaixamento é uma prova de que Levy não representa segurança ao mercado. Fica
claro que ele não foi capaz de acalmar os investidores”, disse Figueiredo ao
G1, quando a agência de classificação de risco Standard & Poo'rs retirou o grau
de investimento do Brasil.
Figueiredo
também se rebelou contra o governo Dilma no primeiro mandato e chegou a
integrar o chamado “blocão”, grupo formado por partidos da base aliada
insatisfeitos com a relação entre Executivo e Legislativo. O grupo foi criado
pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na época líder do PMDB,
como forma de demonstrar autonomia do Congresso em relação ao Executivo.
No segundo
mandato de Dilma, Figueiredo manteve as
críticas ao governo e chegou a declarar, em agosto, independência da bancada nas
votações da Câmara. Na ocasião, em 5 de agosto, o deputado do PDT afirmou, no
plenário da Casa, que a decisão foi tomada por unanimidade pela bancada do
partido e acrescentou que não participaria mais das reuniões da base aliada. A
bancada pedetista tem 19 dos 513 deputados da Câmara.
Na época,
Figueiredo declarou publicamente que o partido se sentia “desrespeitado” pelo
governo, ao ser taxado de “infiel”.
“Tomamos uma decisão porque estamos sendo, de forma recorrente,
desrespeitados. O PDT está sendo chamado de infiel, traiçoeiro, quando o PDT é
o único partido da base que se manifesta previamente sobre como vai se portar
nas votações”, disse Figueiredo, ao anunciar a independência.
Formação e carreira política
Formando em
economia e, posteriormente, em Direito, pela Universidade Federal do Ceará,
Figueiredo teve o primeiro contato com a política aos 17 anos, quando se filiou
ao PDT, em 1984. Desde então, nunca mudou de partido. O primeiro cargo político
foi como secretário do Esporte e Juventude do Ceará, em 2003.
Em 2007,
durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se tornou
secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), ficando a frente
do cargo até março de 2010, quando deixou o posto para concorrer a deputado
federal, sendo eleito em outubro do mesmo ano.
Em 2013, André
Figueiredo foi escolhido para a liderança do PDT na Câmara, posto que ocupa até
hoje. Em 2014, foi reeleito deputado federal e líder da bancada do partido na
Casa.