O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer concorrer ao
Palácio do Planalto em 2018 e, para tanto, avalia que precisa ter maior
protagonismo no segundo governo de Dilma Rousseff.
No diagnóstico de Lula, Dilma precisa sair do isolamento nos
próximos quatro anos e se reaproximar dos políticos, dos empresários e dos
movimentos sociais, sob pena de o PT enfrentar problemas para se manter no
poder depois de mais quatro anos.
Unanimidade?
Nos bastidores, porém, mesmo os mais próximos de Dilma
afirmam que Lula é unanimidade no partido para a disputa de 2018, embora tenha
sofrido reveses com as derrotas de seus afilhados em São Paulo e no Rio de
Janeiro e tenha chegado ao fim da eleição dividida entre “lulistas” e
“dilmistas” na disputa por espaço.
Negativa
“Se Lula quiser ser candidato a qualquer coisa, terá o meu
apoio e eu estarei a seu lado, como sempre estive em todas as campanhas, desde
a de 1982, quando ele concorreu ao governo de São Paulo”, afirmou o chefe da
Casa Civil, Aloizio Mercadante. O ministro negou especulações de que esteja se
movimentando para enfrentar Lula e disputar o Palácio do Planalto, em 2018.
“Lula é o candidato do coração da militância do PT e não há
nenhuma discussão no partido que não seja a do nome dele,” afirmou Mercadante.
Substitutos
Além de Mercadante, os nomes do governador da Bahia, Jaques
Wagner, do governador eleito de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e do prefeito
de São Paulo, Fernando Haddad, são citados como possíveis substitutos de Lula
nas próximas eleições.
Desabafo
Em público, Lula já deu várias declarações sobre a
perspectiva de retornar ao Planalto. No ano passado, ao falar sobre o futuro do
PT para uma plateia de aliados do Paraná, desabafou: “Se me encherem muito o
saco, eu volto em 2018″.
Com informações da Agência Estado
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